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Os dias são contados. O Tempo passa. E se caminha cada vez mais como se fosse um diário de um eunuco.

terça-feira

Dia 39 – Primeiro dia do resto da minha vida



Cheguei no trampo novo e já achei maneiro. Aparentemente, é pra trabalhar com bar. Acho que vou mais beber do que trampar aqui. Mas tá valendo. È um lugar cheio de cerveja especial ou artesanal. Nunca liguei muito pra isso... mentira. Adoro cerveja e essas especiais são do caralho. Tipo de trampo que tava precisando. Menos estressante e mais vagabundo. Só meia jornada e a necessidade especial de não ter responsabilidades que passem de entregar um projeto até segunda e perder seu fim de semana. Aqui, pelo menos, se eu perder meu fim de semana trabalhando eu já estou dentro do bar. As condições são boas e a dona. Sim, é uma mulher. Go figure. Os tempos mudam e não temos nem direito á um portuga gordão de bigode. Agora é só as gordonas metidas a cervejeiras. Fodasse. Como também. O que? Tô nem aí pros escrúpulos e não quero nem saber se isso vai ferir minha moral. Ninguém se preocupa com a aparência na hora da morte. Nunca vi ninguém morrer arrumado. Como mesmo. Ainda bem que ainda restam as padocas. A entrevista se baseou em quanto vou ganhar, a cerveja preta que nunca vi mas é deliciosa e de acordo com ela “fundo de quintal”, meus horários que são de noite. Até as 23hrs. Nunca vi bar fechando cedo assim. Outros tempos. Mas vambora. Quem tá reclamando aqui?

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