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Os dias são contados. O Tempo passa. E se caminha cada vez mais como se fosse um diário de um eunuco.

domingo

Dia 55 - Como deve ser

Estava pensando aqui com meus botões um pensamento meio poesia concreta. Não sei como colocar isso de uma forma aceitável, bom, não aceitável mas, plausível. Quer dizer pra mim é.
As pessoas se matam de tentar se agradar e tentam sempre estar com um e outro, eu fiquei pensando se tudo poderia ser mais simples e sem rancor.
Eu, por exemplo, sou rancoroso, tenho rancor da maldade. Não consigo evitar. Do resto, não. Tá meio subjetivo. O que eu quero dizer é o seguinte: Quando eu gosto de alguém eu simplesmente gosto. E, quero estar com essa pessoa mas, se não consigo, não me entristeço nem fico feliz também. Se vão as pessoas mas fica o sentimento, a história. Isso não pode mudar.
È meio infantil e seria tão bom que todo ser humano realmente se amasse assim ninguém ia fazer intriga, mesquinharia nem pusilanimidades.
Sabe porque?
Não ia ter importância.
Se eu amasse uma mulher e estivesse com ela um tanto tempo e me dissessem que á viu com “fulano de tal” fazendo “coiso”, além de voyeur era fofoqueiro, eu provavelmente diria: “Tá. Brigado.” Pronto. Nada mais. Continuaria amando, e, quando terminássemos o que aparentemente seria indiferença se tornaria verdadeira lealdade porque ainda há amor.
Como sabemos que o verdadeiro amor nunca acaba, aquilo não seria a separação. Seria apenas ela indo, seu Amor voltando para um caminho ou indo para outro. Ela indo embora, eu indo embora. Ainda amaria ela e, eu penso assim.
Pense. Todas as pessoas que passaram por sua vida que você teve uma relação de amor e carinho ainda são os mesmos. Pode mudar um ponto de vista ou uma ideologia política. A essência nunca muda. Como eu falei, fica a histôria, a vivência. Apesar de que eu gostaria como disse antes de ser menos rancoroso. Como eu sou hoje, mas, preciso melhorar. Então, tento guardar coisas no meu peito que são imutáveis.
Mas ainda amo o André, meu amigo de infância que sempre faz cagadas comigo.
Ainda amo a Anna, minha parteira e empregada. Ela tinha umas tetas gordas e grandes que eu dormia encima babando, esses dias encontrei ela na casa de um parente. Chorei como um bebê. Agarrei-me àquelas tetas gordas e quase disse: “Anna, me deixa ficar aqui eternamente, nunca me tirar daqui, aqui é o melhor e mais quente lugar do mundo.”
Também meu primeiro amor. O platônico e o atingido. Agora amo só pelo respeito, mas aprendi tantas coisas que fizeram comigo de errado, especialmente o atingido.
Bom, não sei dizer mais. E era tudo isso que queria dizer e que é tudo que eu sinto. Só tenho a paixão da fala e isso não se passa por aqui.