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Os dias são contados. O Tempo passa. E se caminha cada vez mais como se fosse um diário de um eunuco.

sexta-feira

Dia 91 - Ata-me

Suas mãos engalfinhavam o rosto assustado da menina. Seus dedos longos entravam nos cabelos dessa garota.
Ele olhava bem no fundo dos olhos e sorria com sarcasmo. Ela chorava.
"Não lute. Você sabe disso."
Ela segurava o choro e assentia com a cabeça que mais parecia um espasmo ou um calafrio. Esticou uma das mãos e apanhou um objeto.
"Abra a boca."
Ela abre. Ele coloca delicadamente um objeto redondo vermelho com tiras. A bola entra toda na boca da menina. Amarra bem apertado. Ao se afastar você conseguia ver o quadro inteiro. A cadeira de madeira com treliças vitorianas mantinha a menina de cabelos pretos imóvel. Suas mãos cruzavam como se abraçassem pelas costas e um desenho de umas seis ou sete voltas de cordas mantinha eles unidos na coluna central do encosto. Seus pés separados estavam amarrados na cadeira.
Á sua frente uma outra cadeira do mesmo estilo se posicionava á poucos metros. Ela estava assustada. E nua. Seu corpo estava eriçado e ela estava úmida. Muito visível. Ele se sentou. Estava vestido de calças sociais e camisa de botão, bem alinhado que quase não condizia com a cara de marginal, de folha molhada ao vento. De jornal velho amarelado. Não condizia com a abertura de sua braguilha e colocando o pau pra fora já duro. Ela suspirou. Ele se ajeita na cadeira enquanto o pau encara a menina. Retira do bolso um controle e aponta para um som. Ele faz seus barulhos de máquinas e pluga algo.
Uma voz rouca, parecida com a do homem.
Ele saca uma arma da cintura.
Ela olha atônita.
Ele Começa a se masturbar.
"Tá gravando? Tá... acho que tá."
A arma é uma 45 preta. Auto. Ele aponta para a direção dela. Com um braço em riste ele começa o movimento com a outra mão. a gravação inicia.
"Você está linda assim. Eu tenho planejado te ver assim desde sempre. Desde quando eu quis te comer pela primeira vez. Lembra? Lembra quando você ajoelhou no fundo do bar e pagou um boquete pra mim? Lembra? Lembra que a porra desceu pela sua cara e o que você tomou, você ficou me beijando depois? Eu adorei aquilo. Ficou com gosto de porra a noite toda. Nem quis beber mais.
Um barulho de microfonia chia um pouco e se regula.
"Você me ligou para dizer que estava se masturbando pensando em mim. 'Manda em mim', você disse. 'Manda em mim, filho da puta'. Eu mandei você enfiar o pepino na sua buceta e ir para o trabalho com ele. Depois você fez uma salada.
Ela geme e fecha um poucos os olhos como se visse a cena.
"Vinte e quatro horas sem poder comer. Te deixei tremendo de jejum. Só podendo tomar leite. No fim, quando te alimentei. Uma hora antes soquei a rola na sua garganta e fiz você gorfar. Um rio puro e esbranquiçado."
A glande vermelha e quente é apertada com todos os dedos envolta do membro.
"Nossos mijos um para o outro. Seu nome na coleira. As fotos na parede da sala do seu chicote. Seu lugar de dormir quando se comporta mal. Os plugs que aumentavam e a sua voz dizendo bom dia."
O batimento cardíaco aumenta. Ele toca. Ela sua. Um mel em gota longa desce pelas pernas dela, toca a cadeira e escorre entre a palha do assento.
"A velas derretidas nos seus seios. Eu comendo você de quatro, revezando do cu para a boca. Da boca para a buceta e voltando. Tudo que nos fizemos. Tudo que criamos juntos. A gente não se saciava. Até esgotar as possibilidades. Especialmente, com todos os fetiches."
Ele se controla. Seu braço treme com o peso da arma.
"Nós fizemos tudo e hoje eu quis fazer essa surpresa. O cheiro de acácias na casa. Eu com a roupa que você acha lindo. Você nua e amarrada e amordaçada. Tudo que a gente um dia sonhou.'Tem que ser surpresa'. Isso é para você. Para você gozar olhando. Eu sei que você adora me ver se masturbando. Então, eu quero que você não tire os olhos de mim. Eu vou te dar porra. Eu vou gozar como nunca gozei antes pra ti. Você não queria ser surpreendida, minha putinha? Então, aproveita."
Ele toca mais rápido. Ela está toda molhada e suada. Não para de pingar e não se controla. Geme e se derrete dando umas tremidas com o corpo, mas não como quem quer se soltar.Sua punheta é violenta e ele não consegue parar de olhar para ela. O braço estendido dói. Mas ele aguenta. è para ela. É tudo para ela. Ele jorra no próprio peito, na calça, o gozo esvai-se em leite e odores. Fecha os olhos. Todo ele é uma massa uniforme de nada. Seu braço estendido treme. Abre os olhos. Encara ela e sorri.
"Surpresa."
Vira a arma para sua própria cabeça e atira. Seus olhos reviram. Ele ainda tremia e gozava. Ela arfa algo. Seu corpo se dobra perante o seu pau. A cabeça em direção ao tronco. Ela encara a cena. Tenta se soltar. Não. Tenta parar de se vir. De gozar. Não consegue. Continua olhando.
...
Ainda gozou três vezes antes da polícia a soltar.

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